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1.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 51(9): 1498-1505, dez. 2007. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-471771

ABSTRACT

OBJETIVO: Os principais objetivos são determinar a associação entre os parâmetros clínicos e demográficos e os diferentes índices de secreção e resistência insulínica em indivíduos aparentemente saudáveis, sem conhecimento prévio de seu grau de tolerância à glicose. PACIENTES E MÉTODOS: Submetemos ao teste oral de tolerância à glicose (TOTG), no período de fevereiro a agosto de 2003, 105 indivíduos com média de idade de 33,4 ± 1,4 anos, sendo 57,1 por cento do sexo feminino, subdividindo-os em 4 grupos: grupo 0 (normais): indivíduos com IMC < 25 e metabolismo glicídico normal, grupo 1 (obesos): IMC > 25 e metabolismo glicídico normal, grupo 2 (IFG): glicemia de jejum alterada e grupo 3 (IOG): intolerância oral à glicose. RESULTADOS: Encontramos diferença estatística para todas as variáveis analisadas durante o TOTG dentre os 4 grupos de indivíduos: glicemias de jejum e em 2 horas (p < 0,05; p < 0,05), valor de pico (p < 0,05), delta (p = 0,02), percentual de incremento (p = 0,047), área sob a curva (p < 0,05) e tempo de pico da glicose (p = 0,022). Não encontramos diferença para a velocidade de incremento da glicose, assim como para nenhuma variável da curva de insulina. Em relação aos índices de secreção insulínica, não houve significância estatística para os índices insulinogênico ou delta, porém estes tornaram-se significantes após correção da secreção pela resistência insulínica (p = 0,008). Quanto aos índices de resistência insulínica, os índices HOMA e QUICKI foram estatisticamente significativos (p = 0,005; p = 0,005, respectivamente), assim como a relação glicose/insulina em jejum (p = 0,053). CONCLUSÃO: Apesar do tamanho limitado da amostra, podemos inferir que indivíduos com intolerância à glicose em jejum e pós-prandial possivelmente estão em momentos diferentes da história natural da doença. Nossos dados demonstram que os melhores índices para a avaliação de resistência insulínica são o HOMA e o QUICKI, e que os...


AIM AND METHODS: Our main aim was to determine the association between clinical, demographical parameters and different insulin resistance and secretion indices in apparently healthy subjects, without previous knowledge of their own level of glucose tolerance. For that purpose, we evaluated 105 individuals from February to August 2003 by means of OGTT, aged 33.4 ± 1.4 years old, 57.1 percent female. We allocated them in four groups: group 0 (normal): individuals with BMI < 25 Kg/m² and normal glucose metabolism, group 1 (obese): BMI > 25 Kg/m² and normal glucose metabolism, group 2 (IFG): impaired fasting glucose and group 3 (IGT): impaired glucose tolerance. RESULTS: We have found statistical difference on all variables during OGTT between all groups: fasting glucose (p < 0.05), 2-hour glucose (p < 0.05), glucose peak value (p < 0.05), glucose delta (p = 0.02), glucose incremental percentage (p = 0.047), area under curve (p < 0.05), and glucose peak time (p = 0.022). We have not found difference on any variable in insulin curves or on glucose incremental velocity. Regarding insulin secretion indices there were no statistical significance in insulinogenic or delta indices, but they became significant after being corrected by insulin resistance (p = 0.008). When we evaluated insulin resistance alone, by using HOMA and QUICKI indices and the fasting glucose to insulin index, we have found statistical significance (p = 0.005; p = 0.005; p = 0.053). CONCLUSION: Although studying a small sample, we could suggest that individuals with impaired fasting glucose and impaired glucose tolerance are in different stages of diabetes natural history disease. We found out that the best indices of insulin resistance are both HOMA and QUICKI. We also suggest that pancreatic secretion indices should be corrected by the insulin resistance, which could best reflect type 2 diabetes natural history.


Subject(s)
Adult , Aged , Female , Humans , Male , Middle Aged , Blood Glucose/metabolism , Diabetes Mellitus/physiopathology , Glucose Intolerance/diagnosis , Insulin Resistance/physiology , Insulin , Body Mass Index , Blood Glucose/analysis , Glucose Clamp Technique , Glucose Tolerance Test , Glucose Intolerance/physiopathology , Hemostasis , Multivariate Analysis
2.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 51(2): 268-274, mar. 2007. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-449580

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar o risco cardiovascular (RCV) em pacientes com diabetes tipo 2 (DM2) de acordo com os critérios de Framingham, e sua associação com outros fatores não incluídos no escore de Framingham. DESENHO DO ESTUDO E MÉTODOS: Foram avaliados, em corte transverso, 333 pacientes DM2 (215 do sexo feminino) com média de idade de 59,6 ± 9,7 anos, acompanhados no Serviço de Diabetes e Metabologia do HUPE no período de março de 2004 a fevereiro de 2005. A duração conhecida do diabetes foi de 12 (0 a 43) anos. Foi aplicado o escore de Framingham em todos os pacientes para determinação do risco de morte por doença coronariana. Os pacientes foram estratificados em grupos quanto ao RCV em 10 anos: < 20 por cento e > 20 por cento de probabilidade de apresentar um evento CV. RESULTADOS: O RCV, em 10 anos na amostra estudada, foi de 18,7 ± 10,8 por cento, sendo maior no sexo masculino do que no feminino [20 por cento (2­53) vs. 15 por cento (1­27), p< 0,001]. A prevalência de risco > 20 por cento do escore de Framingham foi maior no sexo masculino (55,1 por cento) do que no feminino (38,6 por cento) (p= 0,003). O RCV foi correlacionado à duração conhecida do DM, níveis de triglicerídeos (TGs), creatinina, glicemia pós-prandial e circunferência abdominal (CA). Houve associação do RCV com a CA, pela classificação da IDF (International Diabetes Federation) (p< 0,001) e Organização Mundial de Saúde (OMS) (p= 0,003). Na regressão múltipla em stepwise, encontramos correlação significativa e independente do RCV com as seguintes variáveis: sexo masculino, duração conhecida do DM, creatinina plasmática, CA e TGs (p< 0,001). CONCLUSÕES: A população diabética estudada apresentou alto risco para eventos cardiovasculares segundo os critérios de Framingham, principalmente os pacientes do sexo masculino. Considerando-se o elevado custo das investigações cardiológicas para o sistema de saúde público, estudos posteriores poderão ratificar...


OBJECTIVE: The aim of our study was to evaluate cardiovascular risk (CR) in type 2 diabetic (T2DM) patients according to Framingham criteria and its possible relationship with other risk factors not included in the Framingham score. PATIENTS AND METHODS: We evaluated 333 T2DM outpatients (215 females), aged 56.9 ± 9.7 years followed regularly from March 2004 to February 2005 in the Diabetes Unit in our Universitary Hospital. The known diabetes duration was 12 (0­43) years. In order to determinate the risk of death from coronary artery disease (CAD), we applied the Framingham score. Patients were classified in two groups, according to their probability of having a cardiovascular event in ten years: < 20 percent and > 20 percent. We intended to establish a correlation between the CR verified in this population and other variables probably related to CR not included on Framingham score. RESULTS: The CR in ten years was 18.7 ± 10.8 percent in the whole population, being higher in male than female [20 percent (2­53) vs. 15 percent (1­27); p< 0.001]. Fifty five percent of males and 38.6 percent of females had a CR > 20 percent according to Framingham score (p= 0.003). The CR was related to diabetes duration, triglycerides (TG), creatinine and 2-hour postprandial plasma glucose (2G) levels and abdominal circumference (AC) either according to International Diabetes Federation (p< 0.001) or World Health Organization (p= 0.003) criteria. In the stepwise multivariate analyses we found an independent and significant correlation of CR with the following variables: gender (male), diabetes duration, plasma creatinine levels, AC and TG (p< 0.001). CONCLUSION: Our T2DM patients represent a high-risk population for cardiovascular events according to the Framingham score, mainly males. Routine use of Framingham score, which is feasible and noninvasive, could identify such patients and institute precocious and intensive measures...


Subject(s)
Female , Humans , Male , Middle Aged , Cardiovascular Diseases/etiology , /complications , Brazil/epidemiology , Cardiovascular Diseases/epidemiology , Cardiovascular Diseases/mortality , Epidemiologic Methods , Hypertension/epidemiology , Time Factors
3.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 50(3): 472-480, jun. 2006. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-433741

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar a presença de microalbuminúria em indivíduos não diabéticos, associando-a à presença de fatores de risco cardiovasculares como hipertensão arterial, tabagismo, dislipidemia e obesidade. A taxa de excreção urinária de albumina (EUA) foi avaliada em relação aos índices de secreção e resistência insulínica (RI). PACIENTES E MÉTODOS: 105 indivíduos com idade de 33,4 ± 1,4 anos (57,1 por cento mulheres) foram submetidos ao TOTG com 75 g de dextrose, sendo avaliadas as curvas de glicose e insulina: valores basais e em 2h, valores de pico e áreas sob a curva (ASC). Para a avaliação da secreção e RI, utilizamos os índices: insulinogênico, delta, HOMA, QUICKI, relação glicose/insulina e relação entre os índices insulinogênico e HOMA. As amostras para avaliação da albuminúria foram colhidas overnight. Os indivíduos foram divididos em dois grupos: 1) tolerância normal à glicose e 2) alteração do metabolismo glicídico. RESULTADOS: Houve diferença entre os 2 grupos para idade, IMC, PA, cintura, RCQ, colesterol, triglicerídeos (TG), glicemias (GJ e G2h), ASCg, índices HOMA e QUICKI, e relação entre os índices insulinogênico e HOMA. A EUA foi de 4,28 ± 2,73 æg/mL, apresentando correlação com PAD, GJ, G2h, ASCg, VPG, HOMA, I2h, VPI e ASCi. Após regressão em stepwise, apenas ASCg foi preditora de EUA. Na comparação da amostra estratificada em quartis de EUA, o 1° e o 4° quartis foram estatisticamente diferentes para IMC, PAS, PAD, cintura, quadril, G2h, TG, LDL, ASCg, ASCi, VPG e índices HOMA e QUICKI. CONCLUSÃO: Embora não houvesse nenhum indivíduo com microalbuminúria, encontramos diferença entre a EUA em indivíduos com diferentes graus de tolerância à glicose e diferenças entre as variáveis clínicas e laboratoriais entre o 1° e o 4° quartis de EUA. Nossos achados sugerem que em indivíduos não diabéticos o aumento da EUA está relacionado a algumas características da síndrome metabólica, o que pode conferir uma maior suscetibilidade aterogênica.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Male , Albuminuria/diagnosis , Cardiovascular Diseases/etiology , Glucose/metabolism , Insulin Resistance , Insulin/analysis , Lipid Metabolism/physiology , Age Factors , Albuminuria/blood , Albuminuria/complications , Body Mass Index , Glucose Tolerance Test , Glucose/analysis , Regression Analysis , Risk Factors , Waist-Hip Ratio
4.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 48(4): 499-504, ago. 2004. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-393697

ABSTRACT

Visando descrever as complicações fetais do diabetes (DM) associadas à gestação, avaliamos 50 gestantes no período de 2001-2002, com idade de 29,6±6,2 anos: 13 (26 por cento) com DM1, 16 (32 por cento) com DM2 e 21 (42 por cento) com DM gestacional (DMG). O início do acompanhamento foi com 16,3±8 sem. para aquelas com DM1, 22,9±7,5 sem. para as com DM2 e 26,0±8,9 sem. para as com DMG. A HbA1c na 1ª. consulta era de 6,1±1,1 por cento (VR: 2,6-6,2 por cento), a glicemia de jejum, 132±39mg/dL e a pós-prandial 190±54mg/dL. 22 gestantes faziam uso de insulina na 1ª. avaliação e 15 de antidiabéticos orais (AO); estas fizeram uso dos AO na concepção e no 1°. trimestre gestacional, sem apresentar anomalias congênitas. O controle metabólico nestas pacientes foi semelhante ao de outras. O parto foi cesáreo em 54,5 por cento dos casos. Como complicações, 56,1 por cento dos fetos foram macrossômicos (peso de 3,48±0,73Kg), sem diferença entre os tipos de DM; não houve associação entre o tipo de tratamento e o peso do neonato. Concluímos que as gestantes com DM chegam tardiamente ao pré-natal, muitas vezes em uso de tratamentos não oficialmente preconizados e apresentam controle metabólico insatisfatório. Este fato se traduz por uma elevada taxa de macrossomia nos recém-natos. Embora não tenhamos encontrado nenhuma complicação relacionada ao uso de AO na gravidez, são necessários mais estudos para assegurar seu uso nesta situação.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Infant, Newborn , Pregnancy , Diabetes Mellitus, Type 1/therapy , /therapy , Diabetes, Gestational/therapy , Brazil , Follow-Up Studies , Hospitals, University , Pregnancy Outcome
5.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 47(5): 552-557, out. 2003. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-354421

ABSTRACT

A forma näo-clássica da hiperplasia adrenal congênita (HAC) por deficiência da 21-hidroxilase (D21OH) é rastreada com a 17-hidroxiprogesterona basal (17OHPb) e seu diagnóstico confirmado pelo teste do ACTH. Como o nível de 17OHPb que indica a realizaçäo do teste ainda é motivo de discussäo, este estudo teve o objetivo de avaliar este valor no diagnóstico de HAC por D21OH. O teste do ACTH (0,25 mg IV) foi realizado em 87 mulheres de 24,8±0,8 anos com hiperandrogenismo clínico. O valor de 17OHP >1.500 ng/dl após 60min do ACTH foi considerado sugestivo de D21OH, a qual foi diagnosticada em 11 casos (12,6 por cento). Nos outros 76, o teste näo foi compatível com o diagnóstico. A sensibilidade, especificidade e valores preditivos positivo e negativo para 17OHPb >200 ng/dL foram 0,91, 0,62, 0,26 e 0,98, respectivamente. Para 17OHPb >350 ng/dL estes valores foram 0,91, 0,91, 0,59 e 0,99 e para 17OHPb >500 ng/dL foram 0,82, 0,99, 0,9 e 0,97. Os achados clínicos (hirsutismo, irregularidade menstrual e obesidade) e as dosagens de androstenediona e testosterona total foram semelhantes entre os dois grupos. Concluímos que os achados clínicos e os níveis de androgênios näo permitem diferenciar os pacientes com e sem D21OH. Sugerimos realizar o teste do ACTH quando a 17OHPb for >350 ng/dL, valor com alta sensibilidade e bom valor preditivo negativo.


Subject(s)
Humans , Female , Child , Adolescent , Adult , Middle Aged , Adrenal Hyperplasia, Congenital , Adrenocorticotropic Hormone , /blood , Hirsutism , Hyperandrogenism , Cross-Sectional Studies , Epidemiology, Descriptive , Predictive Value of Tests , Retrospective Studies , Sensitivity and Specificity
6.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 47(3): 292-295, jun. 2003. graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-345933

ABSTRACT

Resistência insulínica imunológica é uma entidade reconhecida na prática clínica há muitos anos. Sua patogênese está relacionada ao aparecimento de anticorpos anti-insulina, e o tratamento baseia-se em imunossupressão. Apresentamos aqui o caso de uma paciente de 33 anos, com diagnóstico de diabetes desde a infãncia, que referia uso de hipoglicemiantes orais durante a adolescência. Durante o acompanhamento em nosso serviço, a dose de insulina foi progressivamente reduzida até ser substituída por hipoglicemiantes orais. Permaneceu 11 meses com esquema de glibenclamida, mefformina e acarbose até ser internada em coma hiperosmolar não-cetótico. Após internação prolongada, recebeu alta usando insulina NPH, sendo necessário o aumento da dose nos meses subseqüentes. Quando atingiu a dose de 2,7U/Kg/dia, foi investigada e excluída a possibilidade de diabetes secundário, sendo diagnosticada resistência insulínica imunológica. Foram tentados diversos esquemas imunossupressores sem sucesso. A paciente está atualmente em uso de bomba de infusão subcutânea de insulina Lispro, micofenolato mofetil e prednisona com melhora do controle glicêmico.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Diabetes Mellitus , Insulin Resistance/immunology , Immune Tolerance , Insulin Antibodies
7.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 47(1): 62-68, fev. 2003. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-336077

ABSTRACT

Avaliamos a influência da gordura corporal (GC) determinada por bioimpedância, índice de massa corpórea (IMC) e a medida da cin-tura abdominal (CA) em determinadas variáveis clínicas e laboratoriais em 43 pacientes com diabetes tipo 2 (DM2), 26F/17M, pareados pela idade, com 13,6±9,1 anos de duração do DM. As mulheres apresentaram maior IMC: 30,3±5,4 vs. 26,9±2,9kg/m2 (p= 0,04), GC: 35,4±6,2 vs. 19,6±6,2 por cento (p= 0,000), níveis de colesterol total (CT): 235±41 vs. 204± 39mg/dL (p= 0,017), triglícerídeos (TG): 146± 61 vs. 116±57mg/dL (p= 0,06) e HbAlc (HPLC): 7,1±1,7 vs. 6,9±1,4 por cento (p= 0,02) do que os homens, não havendo diferença entre HDL e LDL colesterol. A GC correlacionou-se significativamente com os níveis de TG, HbAlc, pressão arterial diastólica (PAD), IMC e CA. Na regressão múltipla com GC, CA e IMC como variáveis independentes e TG (r= 0,34; r2= 0,11; p= 0,02) e PAD (r= 0,39; r2= 0,15; p= 0,008) como dependentes, a GC foi a variável independente significativa. No mesmo modelo com a HBAIc como variável dependente, a GC (r= 0,31; r2= 0,10; p= 0,037) e o IMC (r= 0,43; r2= 0,19; p= 0,01) foram as variáveis significativas. Concluímos que o aumento da GC no paciente com DM2 constituiu um importante fator de risco para piora do controle metabólico e dos níveis tensionais. As mulheres, por terem tido maior percentual de GC e níveis de lipídios, devem ter uma abordagem mais agressiva e diferenciada para sua redução.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Adipose Tissue , Diabetes Mellitus, Type 2/diagnosis , Body Mass Index , Body Weights and Measures
8.
Rev. bras. oftalmol ; 61(9): 658-665, set. 2002. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-338851

ABSTRACT

Avaliar os fatores de risco clínicos e laboratoriais associados à retinopatia em DM2 acompanhados regularmente em ambulatório especializado. Local: Departamento de Diabetes e Metabologia do Hospital Universitário Pedro Ernesto - RJ. Métodos: Avaliamos 41 pacientes diabéticos tipo 2, com (n = 20) e sem (n = 21) retinopatia diabética, pareados pela idade (60,5 ± 9,3 anos), sexo (58,5 porcento feminino) e índice de massa corpórea (IMC) (29,1 ± 4,9 Kg/m2). Todos os pacientes foram submetidos à fundoscopia pelo mesmo oftalmologista. Analisamos as associações entre variáveis demográficas, tipo de tratamento do diabetes e variáveis laboratoriais com a retinopatia diabética. Resultados: A retinopatia diabética foi associada com a duração do diabetes (p = 0,002), tipo de tratamento (p = 0,04), taxa de excreção de albumina (p = 0,02), pressão arterial sistólica (p = 0,02) e prevalência de hipertensão arterial sistêmica (p = 0,04). Não achamos associação com idade, sexo, grupo étnico, pressão arterial diastólica, glicemia de jejum e pós-prandial, HbA1c, proteínas de fase aguda (fibrinogênio, a1-glicoproteína ácida e proteína C reativa), colesterol total, HDL, LDL e triglicerídeos. Na análise de regressão logística múltipla a duração do diabetes foi a única variável significativa, conferindo uma razão de risco de 1,14. Conclusão: Nosso estudo sugere uma associação entre retinopatia e maior duração do diabetes. Outros fatores importantes foram o tipo de tratamento, a taxa de excreção de albumina, pressão arterial sistólica e prevalência de hipertensão. Não houve associação entre retinopatia e as proteínas de fase aguda estudadas.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Diabetes Mellitus, Type 2 , Diabetic Retinopathy/etiology , Serum Albumin , Arterial Pressure
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